terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sobre a pesquisa de mestrado ou constelações do universo



Não entendo nada de astronomia, nem de astrologia, e, nem tampouco de psicologia (embora gostaria).

Mas entendo perfeitamente quando esse coraçãozinho bate mais rápido, me indicando que se não tem nada de errado, com certeza tem de impressionado. E quando vejo as estrelas no céu, é assim que eu fico: encantada, impressionada com tanta beleza, com tanta estranheza e ao mesmo tempo com tamanha sutileza essa a do universo, que nos abriga, nos cerca, nos intriga...

Mas, além desse universo maior, há também pequenos universos, como este em que estou inserida agora, e olha só: não pode ser mera coincidência este lugar ser chamado de universidade! A universidade, pela própria origem da palavra, bem como pelo seu significado, nos remete ao universo, o qual se refere ao conjunto de tudo o que existe. E ao pensar em universo, uma das imagens que se tem são as constelações, que, por sua vez, são formadas por grupos de estrelas, as quais durante milhares de anos guiaram os seres humanos em suas viagens pela superfície da Terra. Assim também podemos considerar os professores universitários: constelações que nos guiam para melhor percorrermos nossa jornada profissional e humana.

Ao fazer uma analogia entre professores e constelações, fico pensando nos professores que me guiaram como estrelas para que eu pudesse chegar até aqui...
Fazer pesquisa sobre professores dá nisso: não há como esquecer ou fingir que não lembro dos meus professores que tanto contribuíram para que eu também me tornasse professora.
Eles são estrelas como o sol, iluminando toda a via láctea. Eu ainda sou estrela em formação, tentando entender como é que se faz para iluminar, recebendo o brilho e a luz dessas estrelas-guia.

Pesquisar sobre professores é quase como pesquisar sobre estrelas: você fica fascinado com tanto brilho e de alguma forma, se sente um sortudo, iluminado por Deus!

#educaçãofísicacomamor

Tem gente que vai dizer que isso é (só) fruto de um trabalho;
que isso acontece porque essa é a vantagem dessa profissão...
Mas não.

É por causa da Educação Física que conheci pessoas maravilhosas, em especial, esse menino gentil, amoroso, educado e compreensivo. Mesmo que eu não tenha vontade de ser mãe, é graças à ele que eu imagino como seria ter um filho. Penso que se fosse como ele, valeria a pena arriscar. Mas como nada garante que será, sigo aproveitando cada momento que passo ao lado dos meus alunos, agradecendo à Deus pela oportunidade de ser melhor a cada dia por causa deles, com eles e para eles.

Ou seja, não é por causa do trabalho ou da profissão, apenas. É por causa deles.

Obrigada, Luiz Otávio, por você existir!!!