terça-feira, 25 de dezembro de 2012

cidade Natal

Aqui eu nasci, estudei e conheci pessoas que fizeram minha vida mais feliz...
Aqui eu cresci (não no tamanho, claro! rsrs), mas aprendi a viver, aprendi o significado de caráter, índole, honra...
Na cidade natal eu me sinto nostálgica, fico olhando as fotografias, olho as (poucas) modificações físicas, e a discrepância de outrora para agora...
Tudo mudou, embora continue do mesmo jeito de sempre...
Não tenho vontade de voltar para a minha cidade Natal, apesar de volta e meia eu estar aqui, de querer voltar pra cá...não pelo lugar em si, mas, especialmente pelas pessoas que o compõem...
No fundo, lá no fundo mesmo, eu gosto daqui, apesar desse aperto no peito e dessa sensação de que "nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia"... aqui é o meu lugar, é onde estão minhas raízes, sanguíneas e psicológicas!
Gandu, feliz Natal! minha cidade natal...que novos horizontes se apresentem para tua população e que eu jamais te tire da minha memória e, principalmente do meu coração que é aonde você sempre vai estar, esteja aonde eu estiver, aconteça o que acontecer!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Túnel do Tempo *

Depois de ontem eu percebi que a vida é um túnel do tempo em que o futuro, o agora e o outrora emergem para a mesma direção causando uma completa combustão!
O Humberto diria: "Pra frente é que se anda para a praça ver a banda passar"...
Não... Minha mente está num ontem que foi lindo, no hoje que me traz medo e num amanhã incerto, incrédulo, incoerente, inconstante e inatingível!
Depois de ontem há planos e sonhos, mais sonhos que planos, mais planos incompletos que sonhos incapazes;
Mas então, o que vem depois de ontem? Mais uma vez, o Humba me alerta: " ano 2000 era futuro há pouco tempo atrás"...
Hoje só há dúvidas, fúrias, injúrias...
Eu quero o ontem de volta, ou o amanhã inesperado deitado calmamente em meus braços. Tenho medo do hoje, do agora e desse exato instante que se esvai. Enquanto isso, já não entendo sequer o que escrevo, o que penso, o que acredito porque a minha letra está ilegível, ileal, ininteligível!
Nessa indecisão, nessa indiscrição, essa minha imposição, minha insensatez... Somente o Gessinger poderia me fazer terminar dizendo: "Há um tempo certo para tudo, para tudo uma razão (ou não), há uma luz no fim do túnel"... Será? Seria? Ontem seria ou amanhã será? No fim do túnel, só o tempo pode responder minhas dúvidas com cheiro de fogo fátuo, falta de ar.*