domingo, 30 de maio de 2010

Segunda feira é assim...


Às 6h se levanta, alimenta o animal de estimação, toma um copo de água pura e aprecia o silêncio propício do início da manhã. Observa o céu, sente-se sozinha, mas agradece a Deus por mais um dia. Depois da higiene pessoal, observa o irmão dormindo um sono profundo, agradece a Deus pela existência dele e apressa-se para fazer a primeira refeição do dia.
O tempo é curto, mesmo assim mastiga bem antes de engolir o alimento, enquanto isso observa as primeiras notícias do jornal na televisão. Fica intrigada com algumas matérias, ora revoltada, ora instigada, analisa cada frase do repórter. Ao terminar o desjejum, desliga a tv e agradece a Deus pelo alimento enquanto corre para escovar os dentes, aproveitando para observar sua face no espelho e notar como o tempo passa rápido.
Durante a caminhada até a universidade aprecia as montanhas ao redor, se delicia com o calor dos raios solares, ainda inofensivos e novamente agradece a Deus pela vida, pelo dia, pela paisagem, pelas pessoas. As aulas começam e dura todo o turno matutino, mas sente vontade mesmo de estar na biblioteca, conhecendo e degustando a literatura de diversos autores, ainda que estes não sejam exatamente da área a qual estuda. Sua concepção de universidade vai muito além do mero e simples fato de comparecer às aulas. Mas seus amigos lhe motivam, por isso agradece a Deus por colocar tais pessoas em seu caminho.
Volta para casa meio dia, com o estômago roncando de fome, com a pele ardendo por conta dos raios solares, agora bastante prejudiciais então agradece a Deus por morar há 10min da universidade. Após o banho de água fria, almoça com seu irmão e vizinhos enquanto vê as notícias do esporte na televisão. Logo se sente cansada e dorme até às 13:30h quando se levanta ainda sonolenta para se preparar e voltar à universidade, pois terá aulas à partir das 14h e durante todo o turno vespertino.
Ao terminar às aulas, segue para o ponto de ônibus, precisa deste transporte para chegar a tempo no curso de Inglês o qual inicia às 18:30h. Seu estômago dá sinais de que vai incomodar muito pelas próximas 2 horas, mas o que preenche seus pensamentos durante o trajeto para o centro da cidade são seus pais, no que eles devem estar fazendo naquele momento, sente uma saudade dolorosa deles, mas depois observa as pessoas ao redor, agradece a Deus pela vida de cada uma e pede que sejam abençoadas.
Após a aula de Inglês, espera 45min para pegar o ônibus de volta pra casa e novamente pensa em seus pais, lembra-se da época em que moravam juntos e agradece a Deus por todos os ensinamentos que eles lhe passaram. Em casa, encontra seu irmão fazendo os trabalhos acadêmicos, às vezes ele espera para jantarem juntos, quando isso acontece se sente tão feliz, mas quando não, é compreensível.
Após a última e bem feita refeição do dia, tenta organizar as atividades acadêmicas, separa as apostilas, os livros, as anotações, coloca tudo por ordem de prioridade. Depois verifica os e-mails, às vezes tem tempo para entrar em contato com alguns amigos, eles nem imaginam o quanto são saudosos. Realiza os trabalhos pendentes da universidade e vai dormir, mas antes de começar seu sono profundo agradece a Deus por mais uma segunda feira.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A promessa...


Passei a semana inteira pensando na música A Promessa dos Engenheiros do Hawaii.
A velocidade com a qual as informações pairam sobre minha mente me deixa confusa ao invés de satisfeita. As diversas atividades que me prendem ao âmbito acadêmico em muitos momentos me fazem sentir útil, mas meu tempo se tornou tão escasso e às vezes sinto que minha cabeça vai explodir.

Mas o sucesso é só uma promessa...

Eu tenho pressa, eu sigo a direção oposta, senão minha mente não vai suportar por isso eu não vou atrás de um sol que me aqueça, mas sim de uma chuva que me fortaleça.

Eu estou de mãos vazias, tenho apenas a vontade de conquistar os meus ideais...está difícil, porém, eu estou me sentindo forte o suficiente para dar conta de todas essas atividades que me retiram do convívio familiar e social, no entanto, preenchem a minha mente ao ponto de focalizar meus objetivos que até então estavam enevoados.

O céu é só uma promessa...eu sei, mas eu vou trilhar o caminho que me leve senão ao céu, para um casebre á beira de um rio, num dia nublado, com a temperatura beirando os 22 graus.

Enquanto isso, tudo isso é só uma promessa e eu vou construindo novos horizontes, seguindo uma extensa e infinita highway...

Minha cabeça não aguenta mais...


terça-feira, 11 de maio de 2010

Mudar para transformar...


Mudar é preciso. A mudança é inerente ao ser humano e isso é quase imutável. Raul Seixas já cantou: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo" e...sim, eu quero ser a mudança, ainda que seja ínfima, ainda que seja praticamente imperceptível, ou ainda que isso signifique estar contra a maioria esmagadora. A mudança pode ser mínima, mas já muda algum aspecto, já fornece novas perspectivas e até novos horizontes...se não for isso, o que será?
Tudo muda o tempo todo. Os objetivos, as estações, as situações, os sentimentos, as pessoas, os comportamentos. Somente a personagem de Jorge Amado continuará do mesmo jeito: "Eu nasci assim, vou ser sempre assim, Gabrielaaaa". Mas eu, Adrielle Lopes, sou discípula da Clarice Lispector e penso exatamente como ela, nesse sentido: "Sou sempre eu mesma, mas não serei a mesma para sempre".
Porque mudar é preciso e a precisão da mudança só é observada quando realmente acontece evolução, quando se tem melhoras, pois mudança sem evolução é mero modismo. Eu quero mudança com evolução, pois no fundo eu almejo a revolução!